Green-eyed monster
Escrito em Abr./2013
Quando a pele arrepia,
E por dentro uma bolinha de fliperama faz o trajeto cabeça-plexo-solar repetidas vezes
Abrindo toda e qualquer portinhola,
Liberando os verdes, os roxos e os furta-cor, inutilmente acorrentados
Saiba:
Estou balançando um machado medieval
Decapitando você e sua musa.
Pisoteando esse amor denso que os une pela testa, boca e peito.
Torcendo para que um de vocês tenha uma infecção intercontinental
E morra bem morrido.
Se por fora eu sorrio e balanço a franja em descaso
Aquela nonchalance pentelha que ninguém mais compra
Por dentro estou jogando ácido na sua cara e na dela, como um extremista árabe.
Porque debaixo dos meus trajes de vira-lata existe uma vaidade do tamanho da dívida externa. [conferir se termo se aplica]
Mas se você aqui aparecesse
Munido de doritos e maconha
Eu diria pelo interfone:
Pode dar meia volta.
É claro que eu não quero você
Mas também não quero ver amor por aqui.
*Nenhum casal foi maltratado durante a composição destes versinhos